Sociedade
Morre Lila Covas, viúva de Mario Covas e avó do prefeito de São Paulo
Família anunciou que não haverá velório em ‘respeito’ ao atual momento da pandemia de coronavírus
Morreu, neste domingo 22, a ex-primeira dama de São Paulo, Lila Covas, viúva do governador Mario Covas e avó do atual prefeito da capital paulista, Bruno Covas. Lila tinha 87 anos.
A notícia foi dada pelo filho de Lila, Mário Covas Neto, que afirmou que não haverá cerimônias fúnebres de homenagens à mãe por conta da pandemia do coronavírus, que afeta o Brasil com cerca de 1200 casos.
“É com profundo pesar e tristeza que comunicamos o falecimento de nossa mãe Lila Covas. Não haverá cerimônia fúnebre, em respeito ao atual momento. Assim que possível faremos as merecidas homenagens. Pedimos a todos um pensamento elevado em sua memória, segundo a crença de cada um.”, escreveu o vereador paulista do PSDB em conjunto com a irmã, Renata Covas, mãe do prefeito.
Em nota, a Prefeitura de São Paulo lamentou o falecimento e esclareceu, “para evitar especulações” de relação com a Covid-19, que Dona Lila Covas faleceu de “causas naturais, dormindo”. “Ela sofria de Alzheimer em estágio avançado.”, escreveram.
É com profundo pesar e tristeza que comunicamos o falecimento de nossa mãe LILA COVAS. Não haverá cerimônia fúnebre, em respeito ao atual momento. Assim que possível faremos as merecidas homenagens.
Pedimos a todos um pensamento elevado em sua memória. Renata e Mario. pic.twitter.com/bu7iLCHome— Mario Covas (@mariocovasneto) March 22, 2020
Bruno Covas, que enfrenta um tratamento de câncer, ainda não se manifestou. O partido da família, PSDB, publicou uma nota de pesar nas redes sociais. “Viúva do saudoso governador Mário Covas, D. Lila será lembrada por suas ações em busca do desenvolvimento social. Nosso abraço solidário à família.”, escreveram.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.