Sociedade
Sem máscara, Bolsonaro volta a participar de aglomeração no DF
‘Com a gauchada no Piquete do Eixão, em Brasília’, escreveu o presidente
O presidente Jair Bolsonaro foi neste domingo 20 a um evento organizado por gaúchos que moram em Brasília (DF). Mais uma vez, Bolsonaro participou de uma aglomeração e dispensou o uso de máscara.
Pelas redes sociais, o presidente fez questão de registrar sua interação com os participantes do encontro. “Com a gauchada no Piquete do Eixão, em Brasília”, escreveu.
– Com a gauchada no Piquete do Eixão em Brasília. pic.twitter.com/40tJEYmP6F
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) September 20, 2020
No início da tarde, Bolsonaro posou para fotos ao lado de apoiadores, muitos dos quais também abriram mão do uso de máscara, que é obrigatório no Distrito Federal em “espaços públicos, vias públicas, equipamentos de transporte coletivo, e estabelecimentos comerciais, industriais e de serviços”, conforme decreto assinado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB).
O evento foi realizado em comemoração ao Dia do Gaúcho. Mais cedo, o presidente já havia publicado uma imagem nas redes sociais em referência à data:
– Hoje, 20/setembro, é DIA do GAÚCHO.
– Nossos parabéns a todos do Rio Grande do Sul. pic.twitter.com/sz3QJKPVno— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) September 20, 2020
Aglomeração
No sábado 19, Bolsonaro já havia provocado aglomeração e posado para fotografias ao lado de apoiadores. Após discursar na Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil Ministério Madureira, em Brasília (DF), o presidente foi a uma casa lotérica na capital federal e mais uma vez dispensou o uso de máscara.
No passeio, além de interagir com apoiadores, ouviu gritos de ‘fora, Bolsonaro’ , como mostra um vídeo publicado pelo jornal Correio Braziliense:
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.