Mundo

Na ONU, Papa Francisco fala de “perigosa situação da Amazônia e dos indígenas”

Pontífice discursou na 75ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas

Foto: Andreas Solaro Pool/AFP
Apoie Siga-nos no

Em discurso gravado para a 75ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, o Papa Francisco mencionou as queimadas na Amazônia e a vulnerabilidade dos povos indígenas como um exemplo de que “a crise ambiental é intimamente ligada à crise social”. A fala foi veiculada nesta sexta-feira 25.

 

“Eu penso na perigosa situação da Amazônia e dos povos indígenas que vivem lá. Isso nos lembra que a crise ambiental é intimamente ligada à crise social e que o cuidado com o ambiente exige uma abordagem abrangente para lidar com a pobreza e combater a exclusão”, disse.

Francisco também relembrou que, há cinco anos, grande parte dos países do mundo assinou o Acordo de Paris na COP 21, na França. As metas de diminuição na emissão de gases de efeito estufa, destinação de recursos do Norte global para as nações em desenvolvimento e as noções de multilateralismo, em 2020, estão enfraquecidas, apontou o Papa.

“Foi um momento de grande esperança e promessa para a comunidade internacional, às vésperas da adoção da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”, disse. “Nós precisamos ser honestos e admitir que, embora alguns progressos tenham sido feitos, a comunidade internacional não foi realmente capaz de cumprir as promessas feitas cinco anos atrás”, completou.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo