Mundo

Covid-19: Rússia registra segunda vacina contra coronavírus

Presidente Vladimir Putin anunciou, também, um terceiro imunizante em fase de produção

O presidente da Rússia, Vladimir Putin. Foto: Alexey Druzhinin/Sputnik/AFP
Apoie Siga-nos no

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou nesta quarta-feira 14 que o país concedeu aprovação regulatória para uma segunda vacina contra a Covid-19.

 

O imunizante, chamado de EpiVakCorona, foi desenvolvido pelo Vector Institute, da Sibéria, e ainda está na fase preliminar dos testes clínicos.

“Gostaria de começar com uma agradável informação: o Centro Vektor de Novossibirsk registrou hoje [14] a segunda vacina russa contra o coronavírus, a EpiVakCorona”, declarou Putin segundo a agência Sputinik.

Na ocasião, o presidente também afirmou que “até onde eu seu, estamos com a terceira vacina, [criada pelo] Centro de Pesquisas e Desenvolvimento de Medicamentos Imunobiológicos M. P. Chumakova da Academia de Ciências da Rússia a caminho”.

A vice primeira-ministra russa, Tatiana Golikova, informou que a vacina é caracterizada pela ausência de reatogenicidade (capacidade de gerar reação adversa ou colateral) e pelo “nível suficientemente alto de segurança”.

“As primeiras parcelas da vacina em um volume de 60 mil doses serão produzidas em breve. E o Vektor iniciará os testes clínicos pós-registro em diferentes regiões da Rússia com a participação de 40 mil voluntários”, disse.

“Nós precisamos aumentar agora a produção da nossa primeira vacina, e da segunda vacina. E, obviamente, antes de tudo, é necessário abastecer o mercado russo com tais medicamentos: eles devem entrar nas cadeias de farmácia da Rússia, o mais amplamente possível”, completou Putin.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo