Mundo

Eleitores de Nova York vão às urnas antecipadamente pela 1ª vez

Mais de 62 milhões de votos, por correio e pessoalmente, já foram lançados em todo país

O voto antecipado é a melhor alternativa para evitar as multidões. Foto: Clarissa Carvalhaes O voto antecipado é a melhor alternativa para evitar as multidões. Foto: Clarissa Carvalhaes
Apoie Siga-nos no

Por Clarissa Carvalhaes

Nem a chuva fina ou o vento frio que corta as ruas de Manhattan; nem mesmo as longas filas e a espera de até duas horas fizeram os cidadãos da cidade de Nova York desistirem de votar.

As eleições antecipadas começaram na cidade neste final de semana e contabilizaram quase 200 mil votos em dois dias, de acordo com o Conselho de Eleições.

É a primeira vez que o nova-iorquino pode ir às urnas antecipadamente – e poderá fazê-lo até 1º de novembro. Até a publicação da reportagem, mais de 62 milhões de votos antecipados, por correio e pessoalmente, foram lançados em todo país.

Um número que supera o recorde anterior de comparecimento antecipado estabelecido em 2016, e que é impulsionado por dois grandes fatores.

As eleições acontecem em meio à pandemia e o país é recordista em óbitos por coronavírus, com mais de 226 mil mortos.

O voto antecipado é a melhor alternativa para evitar as multidões que tradicionalmente se aglomeram no dia da eleição geral, marcada neste ano para 3 de novembro.

Nos Estados Unidos, o voto não é obrigatório, mas a polarização entre os republicanos de Donald Trump e os democratas de Joe Biden atinge níveis históricos, o que tem elevado a tensão e a adesão de eleitores.

Após o último debate, enquanto discutiam medidas contra o coronavírus, Trump disse que Nova York estava se transformando em uma cidade-fantasma.

Nascido no Queens, não é a primeira vez que o atual presidente ataca sua cidade natal. E ao que tudo indica, o nova-iorquino já começou a dar nas urnas uma resposta que não deve agradar o republicano.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo