Cultura

Lula, Dilma e Aécio lamentam morte de Ariano Suassuna

Autor de “Auto da Compadecida” faleceu no Recife após sofrer um acidente vascular cerebral hemorrágico aos 87 anos

Para Dilma, o Brasil perdeu “uma grande referência cultural”
Apoie Siga-nos no

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidenta Dilma Rousseff e o candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, lamentaram, na noite desta quarta-feira 23, a morte do escritor Ariano Suassuna. Um dos principais nomes da cultura nordestina, o autor de “Auto da Compadecida” faleceu no Recife, capital pernambucana, após sofrer um acidente vascular cerebral hemorrágico aos 87 anos.

Por meio de nota, Lula disse que Suassuna “nunca se esqueceu que era um homem do povo” e “fez muito pelo povo brasileiro através de suas palavras”. Além disso, segundo o ex-presidente, o escritor “representou com coerência e grandeza a cultura do nordeste e do País”.

“É imensa a tristeza de receber a notícia de que um amigo tão querido como Ariano Suassuna nos deixou. Este paraibano de língua afiada, alma solidária, escrita ao mesmo tempo simples e profunda sempre nos honrou com sua amizade. Ariano fez muito pelo povo brasileiro através de suas palavras, sabedoria popular e compromisso político. Um escritor premiado e reconhecido, que nunca se esqueceu que era um homem do povo”, disse o comunicado que termina enaltecendo o papel militante do pernambucano. “Como escritor e como militante das causas populares, Suassuna continuará vivo em nossos corações”, concluiu o texto.

No Twitter, a presidenta Dilma disse que o Brasil perdeu “uma grande referência cultural” e argumentou que a obra do escritor é essencial para a compressão do Brasil. “Suassuana foi capaz de traduzir a alma, a tradição e as contradições nordestinas em livros como Auto da Compadecida e A Pedra do Reino. A obra de Suassuna é essencial para a compreensão do Brasil. Guardo comigo ótimas recordações de nossos encontros e das suas histórias”, afirmou no microblog.

Aécio Neves também elogiou a importância do escritor para a história cultural brasileira. “Ariano Suassuna foi antes de tudo um homem apaixonado pelo Brasil. Um homem raro, a quem devemos profunda admiração. Meus sentimentos!”, escreveu em seu perfil na rede social.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo