Saúde

Covid-19: Brasil tem 770 mortes e mais de 53 mil casos em 24h

País se aproxima da marca de 180 mil óbitos causados pelo novo coronavírus, segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass)

Foto: Mauro Pimentel/AFP
Apoie Siga-nos no

O Brasil chegou nesta quinta-feira 10 à marca de 179.765 mortes por Covid-19 desde o início da pandemia. A informação é do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Nas últimas 24 horas, foram 770 óbitos.

Entre quarta e quinta, o País também contabilizou 53.347 novos casos da doença. Com isso, o total de diagnósticos positivos foi a 6.781.799.

São Paulo, o estado mais atingido pelo novo coronavírus, registra 43.661 mortes e 1.316.371 casos confirmados.

O segundo estado mais impactado é o Rio de Janeiro, com 23.546 mortes, seguido por Minas Gerais (10.499), Ceará (9.768) e Pernambuco (9.229).

Em meio ao avanço da Covid-19 pelo País, cresce a expectativa da população pelo início do processo de vacinação. Nesta quinta, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou uma autorização para o uso emergencial de vacinas para a Covid-19. O pedido deverá ser feito diretamente à agência pela empresa fabricante do imunizante.

Também nesta quinta, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou que o Instituto Butantan iniciou na véspera a produção da vacina Coronavac, desenvolvida em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

“Para produzir a quantidade de vacinas que a urgência nos impõe, a fábrica do Butantan passa a funcionar 24 horas por dia, sete dias por semana. Já autorizamos a contratação de mais 120 técnicos para reforçar a produção. Eles vão se juntar aos 245 já envolvidos na produção. Com isso, a capacidade de produção da vacina chegará a 1 milhão de doses por dia”, declarou o governador.

Já a farmacêutica norte-americana Pfizer entende que, com a demora do governo de Jair Bolsonaro em formalizar o interesse na compra do imunizante, não poderá entregar as doses ainda em dezembro, como especulado pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo