CartaExpressa

Centralização de vacinas: Doria diz que Caiado adotou ‘insanidade de Bolsonaro’

Planos do governo paulista para imunização contra a Covid-19 podem ser inviabilizados por MP

Fotos: Divulgação
Apoie Siga-nos no

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), criticou nesta sexta-feira 11 o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), pela publicação de uma mensagem nas redes sociais. Nela, Caiado antecipou que o Ministério da Saúde deve editar uma Medida Provisória para “tratar dessa centralização e distribuição igualitária” das vacinas. “Toda e qualquer vacina certificada que for produzida ou importada será requisitada pelo Ministério da Saúde”, escreveu o governador de Goiás.

A decisão pode impactar diretamente os planos de vacinação organizados por alguns estados, como São Paulo. Doria anunciou no início desta semana que a imunização entre os paulistas começará em 25 de janeiro, independentemente de decisão do governo federal.

“A insanidade de Bolsonaro foi adotada por Caiado. Triste o país que tem homens públicos que pensem assim. Negando a pandemia, promovendo a discórdia e abandonando seu povo”, declarou Doria à jornalista Natuza Nery, da GloboNews.

A declaração de Caiado foi feita logo depois de uma visita do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, a Goiânia, onde acompanhou a inauguração da Maternidade Célia Câmara.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar