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Anvisa: sem testes no Brasil, vacina indiana não pode ser usada emergencialmente
Imunizante da Bharat Biotech está na mira da rede privada brasileira
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou nesta segunda-feira 4 que o laboratório Precisa Farmacêutica, que representa a indiana Bharart Biotech no Brasil, não pode pedir a autorização para o uso emergencial da vacina Covaxin.
“A norma do uso emergencial prevê que a vacina esteja em teste do país para ser autorizada, o que não acontece no momento para a vacina da Bharat Biotech. Para empresas que não desenvolveram pesquisa no Brasil, a regularização da vacina deve ser feita por meio do registro definitivo”, explicou a agência em nota.
No domingo 3, a Associação Brasileira das Clínicas de Vacina (ABCVAC) comunicou que pretende comprar cinco milhões de doses da vacina indiana para a rede privada. Com a resposta da Anvisa, os desenvolvedores da Covaxin podem optar por iniciar a condução de testes clínicos de fase 3 no Brasil ou pedir um registro definitivo do imunizante.
A vacina da Bharat Biotech teve seu uso emergencial na Índia autorizado neste domingo. O imunizante está na fase três de testes no país, etapa em que se analisa a eficácia. Os estudos clínicos preliminares não apontaram efeitos colaterais graves e indicaram a produção de anticorpos.
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