Saúde

Fiocruz pede à Anvisa registro de uso emergencial da vacina de Oxford

Segundo a agência, o prazo para a análise do pedido é de dez dias; fundação deve produzir no primeiro semestre até 100 milhões de doses

Voluntária recebe dose da vacina da AstraZeneca/Oxford nos EUA (Foto: NELSON ALMEIDA/AFP) Voluntária recebe dose da vacina da AstraZeneca/Oxford nos EUA (Foto: NELSON ALMEIDA / AFP)
Apoie Siga-nos no

A Fiocruz enviou nesta sexta-feira 8 à Anvisa o pedido de uso emergencial da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, e pelo laboratório AstraZeneca. A requisição é para a aplicação de dois milhões de doses de vacinas que devem ser importadas do laboratório Serum, sediado na Índia.  

De acordo com a agência, o prazo para a análise do pedido é de dez dias. Já a avaliação da solicitação de registro definitivo pode levar até 60 dias.

“As primeiras 24h serão utilizadas para fazer uma triagem do processo e checar se os documentos necessários estão disponíveis. Se houver informação importante faltando, a Anvisa pode solicitar as informações adicionais ao laboratório. O prazo de 10 dias não considera o tempo do processo em status de exigência técnica”, informou a Anvisa.

É o segundo pedido de uso emergencial de um imunizante contra a Covid-19 enviado à agência. Mais cedo nesta sexta, o Instituto Butantan solicitou a autorização para aplicação emergencial da Coronavac, desenvolvida em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

A Fiocruz deve produzir no primeiro semestre deste ano até cem milhões de doses do imunizante. No segundo semestre, a fundação projeta mais cento e dez milhões de doses produzidas no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos).

No fim de 2020, a Anvisa autorizou um pedido excepcional de importação de dois milhões de doses da vacina vindas da Índia.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo