CartaExpressa

Erundina discursa na Câmara: ‘Há poucas diferenças entre Arthur Lira e Baleia Rossi’

Candidata do PSOL à presidência da Casa criticou Rodrigo Maia por não analisar impeachment de Bolsonaro: ‘Omisso e conivente’

Foto: Reprodução/TV Justiça
Apoie Siga-nos no

A deputada Luiza Erundina, candidata do PSOL à presidência da Câmara, discursou nesta segunda-feira 1, minutos antes do início da votação, que será secreta.

Erundina criticou o fato de a votação se dar de forma presencial, “o que expõe principalmente os 95 parlamentares que são do grupo de risco”. Isso demonstra, segundo ela, “que o caráter genocida de Bolsonaro também está presente no comando da Câmara dos Deputados”.

“Não baixaremos a cabeça Basta de tanta arbitrariedade. Fora, Bolsonaro, e todos os seus asseclas de plantão”.

Segundo ela, o presidente Rodrigo Maia foi “omisso e conivente” com Bolsonaro ao não pautar sequer um dos mais de sessenta pedidos de impeachment contra o presidente da República protocolados na Câmara. Erundina também equiparou as candidaturas de Arthur Lira (PP-AL) e Baleia Rossi (MDB-SP).

“Há poucas diferenças entre as duas candidaturas. O PSOL é o único partido cuja candidatura polariza com os candidatos dos dois blocos, constituídos predominantemente por partidos de direita, além de alguns partidos do campo progressista que se aliaram ao campo de Baleia Rossi”.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar