Jaques Wagner

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Senador (PT-BA). Foi governador da Bahia (2007-2015) e ministro do Trabalho (2003-2004), Defesa (2015) e Casa Civil (2015-2016).

Opinião

A orientação maior dos militares, creio eu, segue os princípios constitucionais

O compromisso com o nacionalismo, com o fortalecimento do Estado e com a ordem democrática não é uma escolha de governantes de plantã

Convocação das Forças Armadas: gestos de desespero
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Estreio, com este artigo, como colunista de CartaCapital, o que muito me honra. Agradeço à revista, em nome do jornalista Mino Carta, o convite. Espero contribuir para reflexões importantes em tempos tão desafiadores.

E este primeiro texto é sobre um assunto que vem motivando muitas análises. Desde o início de 2019, a grande presença de militares no governo federal tem suscitado discussões, especialmente a partir da postura autoritária do atual presidente. Nos últimos dias, ganhou, porém, novos elementos. A linha tênue com que ele flerta com o rompimento institucional para incendiar um time de fanáticos alimenta sempre dúvidas sobre o futuro. A recente demissão do ministro da Defesa, seguida de inédita troca dos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, por não compactuarem com a sanha golpista do Planalto, diz muita coisa. Reforça o caráter de Estado que caracteriza essa instituição.

Estudei no Colégio Militar do Rio de Janeiro e tive a honra de ser ministro da Defesa no governo da presidenta Dilma Rousseff – experiências que me fizeram conhecer a boa formação e o compromisso de homens e mulheres que integram as Forças Armadas com a soberania e a independência nacional. É natural que o clima permanente de instabilidade do atual governo provoque muitas dúvidas sobre o engajamento dos militares. Por isso, tenho repetido, e os episódios recentes fortalecem, minha crença de que a orientação maior é com os princípios constitucionais.

Confira o texto completo na edição semanal de CartaCapital, disponível em papel e no aplicativo.

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