CartaExpressa

Bolsonaro ironiza Renan Calheiros: ‘Faça uma CPI do leite condensado’

O presidente reagiu à uma entrevista recente do senador, na qual ele afirma que a comissão ‘não é para investigar desvios de recursos

Presidente Jair Bolsonaro. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

O presidente Jair Bolsonaro reagiu, em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada nesta quarta-feira 12, a uma entrevista concedida pelo relator da CPI da Covid, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), na qual ele afirma que a comissão “não é para investigar desvios de recursos”.

Em tom irônico, o presidente declarou: “Vocês viram Renan Calheiros esta semana? ‘A CPI não existe para investigar desvio de recursos’. É isso aí. Dou uma sugestão para o Renan: depois, faça uma CPI do leite condensado”, afirmou.

O presidente também voltou a negar a existência de um orçamento secreto que, segundo documentos revelados pelo jornal O Estado de S. Paulo, favoreceram a base aliada do governo com repasses de emendas parlamentares ocultas.

“E tem mais uma também. Os 3 bilhões do Orçamento secreto. Sabiam? O Parlamento votou o Orçamento, meses, eu sancionei e tem lá 3 bilhões secretamente”, ironizou.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.