CartaExpressa

Dino tem destino quase certo e sabe o que buscará em 2022

O governador do Maranhão se despediu do PCdoB nesta quinta 17

Governador do Maranhão, Flávio Dino. Foto: Gilson Teixeira/GMA
Apoie Siga-nos no

Após deixar o PCdoB, o governador do Maranhão, Flávio Dino, já tem destino praticamente garantido: é o PSB, que recentemente atraiu o deputado federal Marcelo Freixo (RJ), ex-PSOL. A tendência é de que a filiação de Dino à nova sigla seja oficializada rapidamente.

Eleito pela primeira vez para comandar o Maranhão em 2014 e reeleito quatro anos depois, Dino deve concorrer ao Senado em 2022. Nas últimas eleições, chegaram à Casa Alta pelo Maranhão Eliziane Gama (Cidadania) e Weverton (PDT).

Ao se despedir do PCdoB nesta quinta-feira 17, Dino desejou “êxito” ao partido “na sua caminhada em defesa de uma Pátria Livre e Justa”. Disse, também, que as “diferenças que hoje temos, de estratégia e tática políticas são menos importantes do que o reconhecimento ao papel histórico do partido na defesa de um novo projeto nacional de desenvolvimento para o Brasil”.

A decisão de Dino mereceu comentários de figuras de destaque do PCdoB. A ex-deputada federal Manuela D’Ávila (PCdoB) afirmou lamentar a saída do “amigo”.

“Alguns perguntam e especulam sobre o meu destino: não acredito em saída individual para dilemas coletivos”, escreveu ainda.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.