CartaExpressa
Gleisi Hoffmann: Ciro Gomes tenta ser terceira via há muito tempo
Presidenta do PT disse que é preciso acabar com a falsa discussão de polarização: ‘Somos do campo democrático. Muito diferente de Bolsonaro’
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2020/04/gleisihoffmann.jpg)
A presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou nesta sexta-feira 16 que “não existe essa coisa de construir uma terceira via”, que seria formada por candidatos opositores ao presidente Jair Bolsonaro e ao ex-presidente Lula.
“Para ter candidato, precisa ter liderança preparada e projeto claro para o Brasil. Esse pessoal que está querendo lançar candidaturas [terceira via] tem que lançar projeto para o povo, acho que eles não têm projeto muito claro. Quem fala de terceira via é o mesmo do Bolsonaro, mesma política econômica, reforma, retirada de direitos”, pontuou.
Em entrevista ao UOL, a deputada federal disse ainda que é preciso acabar com a falsa discussão de polarização extremada.
“Uma coisa é polarização política, outra coisa é extremista. Podemos ser radicais no sentido de defender a raiz do que a gente acredita, defender os direitos do povo. A terceira via é uma tentativa que se faz há muito tempo no Brasil. O Ciro [Gomes] tenta isso há muito tempo, ser uma alternativa”, declarou.
“Ao dizer que [a política brasileira] tem extremos estão querendo colocar o PT e o presidente Lula como extremados. Não é verdade. Somos do campo democrático. Muito diferente de Bolsonaro, que está no campo do fascismo, do extremismo. Não somos polo disso, somos polo da política”, acrescentou.
Relacionadas
CartaExpressa
Jair Renan é exonerado de gabinete no Senado para disputar a eleição
Por CartaCapitalCartaExpressa
Milei deve viajar ao Brasil e se encontrar com Bolsonaro
Por CartaCapitalCartaExpressa
Lula volta a criticar Campos Neto: ‘Não se pode ter um BC desalinhado com o desejo da nação’
Por CartaCapitalCartaExpressa
Governo deve fracionar reforma administrativa, diz Esther Dweck
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.