CartaExpressa
Senador governista alugou com verba pública carro que pertence a assessores, diz TV
O total movimentado por Jorginho Mello pode passar de R$ 290 mil, segundo documentos obtidos pela CNN Brasil
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2021/07/Sem-Título-9-1.jpg)
O senador governista Jorginho Mello (PL-SC) alugou durante 85 meses, em seus tempos de deputado federal, o mesmo veículo de uma locadora de carros de Santa Catarina, ao custo mínimo de 290 mil reais. Mello é membro da tropa de defesa do governo de Jair Bolsonaro na CPI da Covid.
Segundo documentos obtidos pela CNN Brasil, o carro pertencia a um assessor do parlamentar e, posteriormente, foi adquirido por outro assessor, no fim de 2020.
A emissora, que analisou notas fiscais apresentadas por Jorginho Mello à Câmara para reembolso, informa que o Ford Fusion pertenceu a Renato Debiasi de Oliveira, que foi secretário parlamentar do então deputado, e hoje é propriedade de Maurício Ronsani dos Santos, auxiliar parlamentar de Jorginho.
À CNN Brasil, Jorginho Mello negou as irregularidades e afirmou que “o veículo foi locado em acordo com os atos normativos que regram a Cota Parlamentar da Câmara dos Deputados e do Senado Federal”.
Relacionadas
CartaExpressa
Na contramão do STF, deputados de SC aprovam lei para punir uso e porte de maconha com multa
Por Wendal CarmoCartaExpressa
Morre Mirta Diaz-Balart, primeira esposa de Fidel Castro e mãe de um de seus filhos
Por AFPCartaExpressa
Desmatamento na Amazônia cai 38% no primeiro semestre e é o menor desde 2018
Por CartaCapitalCartaExpressa
Mensalão foi a primeira grande fake news do Brasil, diz Dirceu
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.