Política
‘Estúpido ou canalha?’, pergunta Alessandro Vieira após live de Bolsonaro; veja outras reações
Políticos e partidos se manifestaram após o presidente mentir, em transmissão nas redes sociais, sobre o sistema eleitoral brasileiro
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Em transmissão ao vivo nesta quinta-feira 29, o presidente Jair Bolsonaro exibiu o que chamou de “indícios” de que o sistema eleitoral brasileiro seria fraudulento. O conteúdo apresentado, no entanto, foi rebatido simultaneamente pelo Tribunal Superior Eleitoral nas redes sociais.
Políticos de diversos partidos foram às redes sociais para reagir às mentiras de Bolsonaro, que dobra a aposta no enfrentamento às instituições em meio à queda de sua popularidade e à indicação, conforme diversas pesquisas, de que ele não é o favorito para o pleito presidencial de 2022.
O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), membro da CPI da Covid, disse não saber o que é pior: “um presidente tão estúpido que acredita em teorias conspiratórias de WhatsApp ou um tão canalha que inventa as teorias conspiratórias de WhatsApp”. Ele ainda afirmou que, no fim das contas, “são ataques diários contra a democracia, uma doença que vamos curar no voto”.
A presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, também se manifestou. Segundo ela, não se trata mais de uma “bravata” de Bolsonaro. “O presidente faz um ataque sistemático à democracia brasileira. Cabe a todos nós, que defendemos o Estado Democrático de Direito, deixarmos de lado as nossas diferenças e nos unirmos contra essa tentativa de desmoralizar as nossas instituições”, escreveu.
O PSDB, por sua vez, divulgou uma nota oficial para rebater as alegações do presidente, que “prometeu apresentar provas de que as eleições brasileiras foram fraudadas por meio das urnas eletrônicas”, mas, em vez disso, “ofereceu um festival de argumentos constrangedores e patéticos”.
“O máximo que conseguiu é deixar a sociedade perplexa com o nível das bizarrices apresentadas. Prova mesmo é que temos um presidente dado a paranoias e teorias da conspiração. O PSDB segue confiando no sistema eleitoral brasileiro”, diz ainda o texto, assinado pelo presidente nacional da legenda, Bruno Araújo.
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