CartaExpressa
Após levar o Centrão ao ‘coração’ do governo, Bolsonaro empossa Onyx e outros ministros
Luiz Eduardo Ramos, retirado da Casa Civil para abrigar Ciro Nogueira, assumiu a Secretaria-Geral
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Untitled-3.jpg)
O presidente Jair Bolsonaro deu posse nesta terça-feira 3 aos ministros Onyx Lorenzoni, no recém-criado Ministério do Trabalho e Previdência, e Joaquim Alvaro Pereira Leite, no Meio Ambiente.
Luiz Eduardo Ramos, general que foi retirado da Casa Civil para dar lugar a um dos líderes do Centrão, Ciro Nogueira, também tomou posse como novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência.
Houve uma cerimônia simples no Palácio do Planalto para a assinatura dos termos de posse. As nomeações já haviam sido publicadas no Diário Oficial da União, em 28 de julho.
No início de outubro de 2018, o então candidato Jair Bolsonaro disse que montaria em três semanas “um ministério enxuto, com no máximo 15 ministros, que possa representar os interesses da população, não de partidos”.
O ressurgimento do Ministério do Trabalho, porém, levou a 23 o total de pastas no governo, oito a mais do que o máximo anunciado há três anos.
🇧🇷 Hoje, terça-feira (3), foi realizada a assinatura do termo de posse de três ministros:
– Onyx Lorenzoni, Ministro de Estado do Trabalho e Previdência; pic.twitter.com/YdP7hIC0IX— Planalto (@planalto) August 3, 2021
Relacionadas
CartaExpressa
Argentina avisa Itamaraty sobre viagem de Milei a SC; não haverá encontro com Lula
Por CartaCapitalCartaExpressa
Raí relembra Bolsonaro em discurso contra a ultradireita na França: ‘Vivemos um pesadelo’
Por CartaCapitalCartaExpressa
Chefe de gabinete pagava despesas pessoais de Carlos Bolsonaro, diz site
Por CartaCapitalCartaExpressa
ANS suspende comercialização de nove planos de saúde; veja a lista
Por Agência BrasilApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.