CartaExpressa

A base do governo para barrar o impeachment já não é mais folgada, diz Kassab

Para ele, Lira ‘não vai conseguir se contrapor a um movimento crescente da sociedade’ a favor da destituição de Bolsonaro

Fotos: Reprodução
Apoie Siga-nos no

O presidente do PSD, Gilberto Kassab, afirmou que a margem que o presidente Jair Bolsonaro conta para barrar um processo de impeachment “está muito estreita”.

De acordo com o dirigente partidário, em entrevista à Folha de S.Paulo, “a base do governo já não é mais folgada, deve ser algo em torno de 200 parlamentares, um pouco mais”.

Para Kassab, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), “não vai conseguir se contrapor a um movimento crescente da sociedade” a favor da destituição de Bolsonaro.

O PSD e outros partidos reúnem-se nesta semana para definir oficialmente suas posições sobre o afastamento do presidente.

As legendas ainda não haviam fechado questão sobre o caso, mas, diante das ameaças recentes do presidente durante os atos antidemocráticos do 7 de Setembro, avaliaram ser necessário definir suas posições.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar