CartaExpressa

Prefeito de NY ironiza Bolsonaro e faz pedido a Michelle: ‘Mande seu marido se vacinar’

A declaração veio após Bill de Blasio desconvidar o presidente a comparecer à cidade para o evento da ONU

Foto: POOL / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP
Apoie Siga-nos no

O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, ao descobrir que  Michelle Bolsonaro vacinou-se na cidade, recomendou que a primeira-dama peça ao presidente Jair Bolsonaro para se imunizar também.

“Mande seu marido se vacinar também para que ele deixe de ser um perigo para outras pessoas”, escreveu ele, nas redes sociais, após reportagem do jornal The New York Times, que dizia: “Michelle Bolsonaro, esposa de Jair Bolsonaro, o presidente orgulhosamente não vacinado do Brasil, optou por se vacinar na semana passada durante sua visita a Nova York para a Assembleia Geral da ONU”.

A declaração veio após o prefeito desconvidar Bolsonaro a comparecer na cidade para o evento da ONU.

“Com os protocolos em vigor, precisamos enviar uma mensagem a todos os líderes mundiais, principalmente Bolsonaro, do Brasil, que se você pretende vir aqui, você precisa estar vacinado”, disse.

Blasio também usou o brasileiro como exemplo a não ser seguido. “Não seja um Jair Bolsonaro, seja como Harry e Meghan. Vacine-se”, escreveu de Blasio, acrescentando um link que conduz os internautas a uma lista de postos de vacinação.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.