CartaExpressa

Senadores da CPI retiram acusações de genocídio e homicídio contra Bolsonaro

Cúpula do G7 da comissão também decidiu não propor o indiciamento do pastor Silas Malafaia

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Apoie Siga-nos no

O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), decidiu retirar do texto final da comissão a sugestão de indiciamento do presidente Jair Bolsonaro pelos crimes de genocídio contra a população indígena e homicídio. A decisão foi anunciada pelo presidente do colegiado, Omar Aziz (PSD-AM), após reunião entre o chamado G7.

No documento preliminar, eram imputados ao ex-capitão 11 crimes. Estão mantidas as acusações de crime de epidemia com resultado morte; infração de medida sanitária preventiva, charlatanismo, incitação ao crime, falsificação de documento particular, emprego irregular de verbas públicas, prevaricação, crime contra a humanidade  e crimes de responsabilidade.

Os membros do grupo majoritário também retiraram a proposta de indiciamento do pastor Silas Malafaia por disseminação de fake news e do secretário especial de Saúde Indígena Robson Santos da Silva.

As decisões foram tomadas na noite de terça-feira 19 após reunião da cúpula da CPI na casa do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). O relatório final será lido nesta quarta-feira 20 e votado na próxima semana.

Leia o novo relatório na íntegra:

2954052702_relatorio_final_cpi_covid

 

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar