CartaExpressa

Vacinação de crianças: Anvisa diz que diretores receberam ameaças de morte virtuais

‘Diante da gravidade do fato, a Anvisa informa que oficiou imediatamente às autoridades policiais e o Ministério Público’, diz o órgão

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária divulgou uma nota, nesta sexta-feira 29, para informar que seus cinco diretores receberam ameaças de morte via e-mail. Os autores das mensagens são contrários à possível liberação da vacinação contra a Covid-19 de crianças entre 5 e 11 anos.

Além dos diretores, diz a Anvisa, constam como alvo das ameaças instituições escolares do Paraná.

“Diante da gravidade do fato, a Anvisa informa que oficiou imediatamente às autoridades policiais e o Ministério Público, nos âmbitos Federal, Estadual e Distrital, entre outras, para adoção das medidas cabíveis”, finaliza o comunicado.

Na quarta-feira 27, a Pfizer anunciou que entrará em novembro com um pedido de autorização na Anvisa para aplicar seu imunizante em crianças. A divulgação ocorreu um dia depois de o comitê consultivo independente da agência reguladora norte-americana – a FDA – recomendar o uso da vacina nessa faixa etária.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.