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Para sair do século XVIII

A Lei Mariana Ferrer é um avanço na defesa dos direitos de vítimas de crimes sexuais

A Influenciadora Mariana Ferrer. Foto: Reprodução/Instagram Influenciadora Mariana Ferrer (Foto: Reprodução/Instagram)
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As redes sociais, em especial as páginas feministas, comemoraram no início desta semana, mais precisamente na segunda-feira­ 22, a sanção da legislação que teve origem no PL 5096, também conhecida como Lei Mariana Ferrer, que proíbe que vítimas de crimes sexuais e testemunhas sejam constrangidas durante audiências e julgamentos. A nova legislação, formulada na Câmara dos Deputados e aprovada nas duas casas do Congresso, foi criada exatamente por conta do que aconteceu com a influenciadora digital que empresta o nome à nova legislação.

Humilhada pelo advogado de defesa do seu algoz, a jovem passou por extremo constrangimento e teve sua reputação atacada diversas vezes durante fatídica audiência na 3ª Vara Criminal de Florianópolis, que ocorreu de forma remota no ano passado. Não bastasse o sofrimento físico e emocional, por conta do trauma sofrido e do espetáculo de horror protagonizado pelo advogado do réu do processo em que era a vítima, Mariana Ferrer teve ainda sua vida invadida por uma turba de assassinos de biografias.

Este texto não representa, necessariamente, a opinião de CartaCapital.

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