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Roberto Amaral
[email protected]Cientista político, ex-ministro da Ciência e Tecnologia e ex-presidente do PSB. Autor de História do presente- conciliação, desigualdade e desafios (Editora Expressão Popular e Books Kindle)
Leonel Brizola foi, sem dúvida, o mais influente e longevo quadro da política brasileira a partir dos anos 1960
Não sei com quantos estadistas o processo social contemplou a nossa frágil república. Mas, principalmente na sequência dos anos 1930, dois nomes saltam à vista: Getúlio Vargas e Leonel Brizola. O primeiro inaugura o ciclo trabalhista. O segundo, encerrando-o,
cede caminho para a emergência do lulismo, vertente que negara o varguismo, cadinho de todos os vícios do sindicalismo brasileiro, na conclusão primária da social-democracia paulista que, no governo, prometeu “enterrar a era Vargas”.
Este texto não representa, necessariamente, a opinião de CartaCapital.
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