O trabalhador na pior e contra Bolsonaro

André Barrocal entrevista Sérgio Nobre, presidente da CUT

A economia é a principal preocupação dos brasileiros neste ano eleitoral, segundo pesquisas recentes. Claro: o salário médio dos trabalhadores é dos mais baixos dos últimos anos, conforme o IBGE, enquanto a inflação acima de 10% corrói o poder de compra de quem tem emprego – e quem não tem são mais de 16 milhões de pessoas, incluídos aí os desalentados. A prévia de abril mostrou a pior inflação desde 1995, puxada por altas nos combustíveis e nos alimentos. O litro da gasolina e o botijão de gás atingem preços recordes neste século. É nesse ambiente que as centrais sindicais uniram-se para um ato conjunto em 1o de Maio, o Dia do Trabalhador, e voltaram a promover uma Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), a primeira desde 2010. A Conclat aprovou um documento com revindicações, já entregue ao ex-presidente Lula, até aqui o presidenciável apoiado pela maioria dos dirigentes sindicais. Sobre esses assuntos, o repórter André Barrocal entrevista AO VIVO Sérgio Nobre, presidente da CUT.

Cacá Melo

Cacá Melo

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar