CartaExpressa

‘Quem dá golpe é quem não tem apoio popular’, diz Ciro Nogueira sobre Bolsonaro

O ministro ainda comentou que a troca de comando na Petrobras já era esperada

Ciro Nogueira e Jair Bolsonaro Foto: Evaristo Sa/AFP
Apoie Siga-nos no

O ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), descartou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tentará alguma ruptura na eleição deste ano. “Quem dá golpe é quem não tem apoio popular”, afirmou o titular da pasta em entrevista ao SBT News na segunda-feira 23.

Na conversa, o ministro disse ainda que a troca de comando na Petrobras já era esperada, após a chegada de Adolfo Sachsida no Ministério de Minas e Energia. A pasta anunciou ontem a demissão de José Mauro Ferreira Coelho, após 40 dias no cargo. Em seu lugar assume Caio Mário Paes de Andrade, um auxiliar de Paulo Guedes no Ministério da Economia.

“Eu vejo mais pelo prisma de que tivemos a troca do comando do Ministério, com o ministro Sachsida, e acho que a política que diz respeito a esse setor no país, apesar de a Petrobras ter a sua independência de gestão, tem que estar completamente alinhada com o novo ministro”, declarou Nogueira sobre a política de preços da empresa.

“Já era esperado, é uma questão que não se pode anunciar porque tem toda uma questão de ações e Comissão de Valores Imobiliários, mas já era esperado”, acrescentou.

O ministro ainda disse que “os lucros da Petrobras” angustiam os brasileiros.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.