CartaExpressa

Câmara convoca ministro da Justiça a se pronunciar sobre a morte de Genivaldo nas mãos da PRF

‘A comissão deve se debruçar diante de uma violação brutal’, disse o deputado Orlando Silva, presidente da Comissão de Direitos Humanos

Reprodução
Apoie Siga-nos no

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira 1º, a convocação do ministro da Justiça e da Segurança Pública, Anderson Torres, para prestar esclarecimentos sobre a morte de Genivaldo de Jesus Santos em uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal em Umbaúba, Sergipe, na semana passada.

O requerimento, avalizado por 10 votos a 7, partiu do deputado Alexandre Frota (PSDB-SP).

“Essa é uma decisão soberana. A comissão deve se debruçar diante de uma violação brutal. Sei que todos os deputados, do governo e da oposição, ficaram indignados com o assassinato do Genivaldo naqueles termos, em uma câmara de gás”, afirmou o presidente do colegiado, o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP).

Genivaldo, de 38 anos, foi parado pela PRF porque estava sem capacete sobre uma moto na BR-101. Ele foi detido, agredido e trancado no porta-malas da viatura com uma bomba de gás lacrimogêneo. O homem morreu antes de chegar ao hospital.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.