Política
Romário se desentende com Paulo Rocha e senadores apartam briga: ‘Não bota o dedo na minha cara’
Briga aconteceu durante debate sobre a regulamentação das atividades dos profissionais de educação física
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2022/06/Sem-Título-4.jpg)
Os senadores Romário (PL-RJ) e Paulo Rocha (PT-PA) se desentenderam nesta quinta-feira durante debate sobre a regulamentação das atividades dos profissionais de educação física. Outros senadores precisaram apartar a briga, diante dos ânimos exaltados e dos palavrões ditos por Romário, que se ofendeu depois de Paulo Rocha ter apontado o dedo em riste para ele.
— Não bota o dedo na minha cara — disse o ex-atleta, enquanto era afastado por Carlos Portinho (PL-RJ).
Nas imagens, é possível ver Paulo Rocha dizendo que Romário está causando intrigas em seu discurso e pedindo para que deixe de falar ao microfone. Romário disse que continuaria falando, já que “guerra é guerra”. Em discordância, Rocha apontou o dedo indicador em direção ao rosto do ex-jogador, que reagiu.
— Não bota o dedo na minha cara não, que eu não te desrespeito. Para de graça que não joguei porra nenhuma contra ninguém. Vai fazer graça pra casa do caralho, que não é o fortão dessa porra — afirmou enquanto andava em direção a Paulo Rocha.
Ao GLOBO, Romário disse ter se sentido desrespeitado.
— Não tenho nada contra o Paulo Rocha e sempre buscarei o debate dentro das regras. Mas, ninguém vai colocar o dedo na minha cara e muito menos achar que vai ganhar no grito. Ao invés de usar o microfone para um debate às claras, como deve ser, ele resolveu colocar o dedo em riste e vir em minha direção defender o seu ponto. De resto é isso — disse.
A reportagem não conseguiu contato com Rocha.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.