CartaExpressa

Eduardo Bolsonaro xinga ex-secretário de Saúde de São Carlos; veja o vídeo

Marcos Palermo cobrava o parlamentar sobre uma ambulância prometida à cidade e não entregue

Eduardo Bolsonaro. Foto: EVARISTO SA/AFP
Apoie Siga-nos no

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) xingou, na manhã desta segunda-feira 22, o ex-secretário de Saúde de São Carlos (SP), Marcos Palermo, atualmente candidato a deputado federal pelo MDB.

Palermo se aproximou do deputado para cobrar uma promessa feita e, segundo ele, não cumprida: a de disponibilizar uma ambulância de suporte avançado para a cidade.

Em uma primeira aproximação, homens que acompanhavam Eduardo Bolsonaro pedem para que o ex-secretário pare de filmar, momento em que o celular de Palermo cai no chão.

Momentos depois, o ex-secretário questiona Eduardo Bolsonaro, que se afasta: “Eu sou eleitor, deputado, é assim que o senhor me trata, deputado?”

Em outro momento da gravação, Palermo diz: “Obrigado pelos 10 mil votos que teve aqui”. Ao que Eduardo Bolsonaro responde: “Vai tomar no seu cu, seu filho da puta”.

Afastado por seguranças, o ex-secretário volta a questionar a promessa não cumprida: “Ele prometeu a ambulância e não trouxe. Estou sem ambulância no Samu. Tem gente morrendo porque não tem ambulância”.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar