CartaExpressa

Bolsonaro ataca Vera Magalhães e diz que Tebet deve ‘parar de mimimi’

Candidatos repudiaram a violência do ex-capitão. ‘Vem pra cima da gente sendo o tigrão’, afirmou Soraya Thronicke

Foto: Reprodução/TV Band
Apoie Siga-nos no

O presidente Jair Bolsonaro (PL) evitou comentar a vacinação contra a Covid-19 e resolveu atacar a jornalista Vera Magalhães, da TV Cultura, e a candidata do MDB à Presidência, Simone Tebet. O episódio ocorreu durante o debate promovido pela TV Band neste domingo 28.

Ao questionar Ciro Gomes (PDT), Vera mencionou a desinformação sobre os imunizantes. Bolsonaro, na sequência, afirmou: “Vera, não podia esperar outra coisa de você. Acho que você dorme pensando em mim. Você tem alguma paixão em mim. Não pode tomar partido num debate como esse. Fazer acusações mentirosas a meu respeito. Você é uma vergonha para o jornalismo brasileiro”.

Em seguida, o ex-capitão atacou Tebet, classificada por ele como “uma vergonha no Senado Federal”.

Outros candidatos repudiaram a violência do postulante à reeleição. “Vem pra cima da gente sendo o tigrão”, afirmou Soraya Thronicke (União Brasil).

Na abertura do último bloco do debate, Bolsonaro tentou se defender das críticas por sua postura agressiva contra as mulheres, mas não recuou.

“Para com essa mania, faz política, fala coisa séria. Não fica aqui fazendo joguinho de mimimi”, disse o presidente a Tebet.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.