Luiz Gonzaga Belluzzo
[email protected]Economista e professor, consultor editorial de CartaCapital.
Mais uma vez, como muitas outras no passado, o Brasil pede passagem em pleno século XXI para ingressar no Século das Luzes
Nesta semana das celebrações do 7 de Setembro, Dia da Independência, entendi que seria de bom alvitre tratar dos caminhos e descaminhos da dependência e independências dos cidadãos brasileiros. Esses caminhos e descaminhos foram perquiridos por Machado de Assis. O jovem Machado, aos 17 anos, disparou um poema, O Grito da Independência, nas páginas do Correio Mercantil, edição de 9 de setembro de 1856. As últimas estrofes exprimiam a empolgação do escritor:
O herói libertador, valente e ousado!
Este texto não representa, necessariamente, a opinião de CartaCapital.
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
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