Mundo

Procuradoria de Nova York anuncia ações contra Trump e seus filhos por fraude

A decisão ocorre após uma investigação sobre as práticas fiscais do grupo empresarial Trump Organization

Por AFP 21.09.2022 13h14 | Atualizado há 1 ano

Créditos: S.Craighead/Casa Branca

Apoie Siga-nos no

A procuradora-geral do estado de Nova York, Letitia James, anunciou nesta quarta-feira 20 uma série de ações civis contra o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump e vários de seus filhos.

A decisão ocorre após uma investigação sobre as práticas fiscais do grupo empresarial Trump Organization.

“Estamos tomando medidas legais contra Donald Trump por violar a lei”, comunicou James. Segundo ela, a prática do republicano se deu “a fim de gerar lucro para ele, sua família e seus negócios”.

A procuradora disse ainda que demandará 250 milhões de dólares em indenizações em nome do estado de Nova York, assim como proibições corporativas para Trump e seus filhos Donald Trump Jr., Ivanka e Eric.

A investigação civil contra a Trump Organization foi aberta após o depoimento no Congresso de Michael Cohen, ex-advogado pessoal de Donald Trump.

Cohen apontou avaliações fraudulentas dos ativos da organização para obter empréstimos, reduzir impostos ou conseguir melhores compensações de seguros.

Além dos processos da Procuradoria de Nova York, há várias investigações em curso contra Trump. Entre elas, está uma sobre arquivos oficiais em poder do ex-presidente que levou a uma busca, por parte do FBI, na residência do magnata em Mar-a-Lago, na Flórida.

AFP
Agência de notícias francesa, uma das maiores do mundo. Fundada em 1835, como Agência Havas.

ENTENDA MAIS SOBRE: ], Donald Trump, EUA, Fraude, Nova York,

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.