CartaExpressa

Sem apontar data, ministro da Educação afirma que bloqueio universidades federais será revertido

‘Eu conversei com o ministro Guedes, ele foi sensível e vamos facilitar a vida de todo mundo’, disse Victor Godoy, após forte pressão de instituições de ensino

O ministro da Educação, Victor Godoy Veiga. Foto: Luis Fortes/MEC
Apoie Siga-nos no

Em novo pronunciamento, o ministro da Educação, Victor Godoy, afirma que o bloqueio do orçamento dos institutos e universidades federais será liberado. O titular da pasta, no entanto, não sinalizou quando as verbas devem ser disponibilizadas.

Godoy também citou a Capes em seu pronunciamento, mas não deixou claro se a liberação valerá para todas as unidades orçamentárias do MEC, que incluem outros órgãos como Inep e FNDE. A reportagem questionou o MEC e aguarda posicionamento.

“O limite de empenho será liberado para as universidades federais, para os institutos federais e para a Capes”, disse, ao mencionar tratativas com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

“Eu conversei com o ministro Guedes, ele foi sensível e vamos facilitar a vida de todo mundo”, acrescentou, novamente afirmando que a decisão não traria impactos às universidades, o que é negado por reitores e associações que representam as universidades e institutos federais.

O governo havia anunciado um estorno de 5,8% em todas as unidades vinculadas ao MEC que, no caso das universidades federais, perfaziam o valor de 328,5 milhões de reais. No total, o bloqueio ao MEC era da ordem de 2,4 bilhões.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.