Política
PoderData: vantagem de Lula sobre Bolsonaro é de 4 pontos neste 2º turno
O petista e o ex-capitão mantiveram os mesmos desempenhos registrados nas últimas duas rodadas da pesquisa
O ex-presidente Lula (PT) e o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) estão separados por 4 pontos percentuais neste segundo turno, de acordo com os resultados da nova pesquisa PoderData.
O levantamento que mostra a vantagem do petista foi divulgado na manhã desta quarta-feira 19 e tem Lula com 48% dos votos totais, ante 44% de Bolsonaro. O desempenho dos dois candidatos nesta quarta é o mesmo registrado nas duas últimas rodadas do levantamento. Votos em branco, nulos ou eleitores que não responderam seguem somando 8%.
Em votos válidos, Lula tem, neste momento, 52% da preferência dos eleitores. Bolsonaro, por sua vez, consegue reunir 48% dos votos. Novamente, a distância registrada é de 4 pontos percentuais e segue exatamente igual há três semanas.
A pesquisa permite ainda visualizar um breve perfil dos eleitores de Lula e Bolsonaro. O petista tem, segundo os dados, vantagem entre mulheres, moradores do Nordeste e eleitores mais pobres. O ex-capitão lidera entre os homens, eleitores do Sul e tem leve vantagem numérica entre os mais ricos. Veja a íntegra dos números:
Para chegar aos resultados divulgados nesta quarta-feira, a pesquisa PoderData ouviu 5 mil pessoas, por telefone, entre os dias 16 e 18 de outubro. O levantamento é contratado pelo site Poder360 em parceria editorial com a TV Cultura. Os resultados têm margem de erro de 1,5 ponto percentual e nível de confiança de 95%. Na Justiça Eleitoral eles foram registrados como BR-08917/2022.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.