CartaExpressa
Bolsonaristas levam bebês e crianças a bloqueio de rodovias em São Paulo
O governador Rodrigo Garcia (PSDB) admitiu o uso de força policial para desobstruir os pontos de manifestação
A presença de crianças de várias idades e até de bebês em um bloqueio bolsonarista na rodovia Castelo Branco, na Grande São Paulo, fez com que a Polícia Rodoviária de São Paulo mudasse a sua estratégia de contenção.
Os agentes decidiram deixar para outro momento a liberação da rodovia no quilômetro 26, perto da entrada de Alphaville, e buscar a liberação de outros pontos. No trecho há maior presença de famílias e crianças, algumas vestidas com a bandeira do Brasil.
A rodovia tem pontos bloqueados pelos manifestantes desde a segunda-feira 31. Nesta terça, a Tropa de Choque foi ao local para desmobilizar a manifestação, após o governador Rodrigo Garcia (PSDB) admitir o uso da força policial para liberação das vias. Houve uso de bala de borracha e gás lacrimogêneo e os manifestantes se dispersaram. No entanto, voltaram a se concentrar poucos metros à frente.
“A partir de agora, nós vamos aplicar aquilo que determina a decisão judicial, iniciando com multas de 100 mil reais por hora para cada veículo que esteja contribuindo com essa obstrução, a partir também daí fichando e eventualmente prendendo àqueles manifestantes que resistirem à desobstrução das vias e, se necessário, o emprego de força”, disse o tucano nesta manhã.
Relacionadas
CartaExpressa
Jair Renan é exonerado de gabinete no Senado para disputar a eleição
Por CartaCapitalCartaExpressa
Milei deve viajar ao Brasil e se encontrar com Bolsonaro
Por CartaCapitalCartaExpressa
Justiça de Santa Catarina manda casal vacinar as filhas em até 60 dias e fixa multa
Por CartaCapitalCartaExpressa
Novo edital do Mais Médicos terá 3.184 vagas e política de cotas, anuncia Nísia
Por Agência BrasilApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.