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Presidente turco denuncia ‘atentado vil’ e confirma seis mortes em explosão em Istambul

A avenida Istiklal, local que ocorreu a explosão é um ponto de comércio bastante conhecido e frequentado por turistas

Momentos depois de uma forte explosão em Istambul, na Turquia.- Foto: KEMAL ASLAN
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O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, denunciou o “atentado vil” que causou “seis mortos e 53 feridos” neste domingo (13) em Istambul, segundo o último balanço, em um pronunciamento ao vivo na televisão.

“As primeiras observações dão a entender que se trata de um atentado terrorista”, disse depois o presidente aos jornalistas, ao acrescentar que “um homem e uma mulher estariam envolvidos”, sem oferecer mais detalhes.

Depois da explosão, circularam rumores de que poderia ter se tratado de um atentado suicida, mas sem nenhuma prova ou confirmação.

“Os autores deste atentado vil serão desmascarados. Que a nossa população esteja segura de que eles serão castigados”, declarou Erdogan, duas horas depois da explosão ocorrida na rua comercial de Istiklal, no coração de Istambul.

Um vídeo postado em redes sociais mostra o surgimento de chamas e um forte estampido, que fez com que os frequentadores saíssem correndo do local. Outras imagens mostram pessoas ao chão.

A explosão foi registrada pouco depois das 16h locais (10h em Brasília).

A avenida Istiklal, local ocorreu a explosão, atravessa o bairro de Beyoglu, onde mora um grande número de estrangeiros, e é um ponto de comércio bastante conhecido e frequentado por turistas.

“As tentativas de afundar a Turquia e a nação turca no terror não vão atingir seu objetivo. Nem hoje nem amanhã, como tampouco ocorreu no passado”, garantiu o presidente.

O Conselho Supremo de Rádio e Televisão da Turquia impôs uma proibição temporária de reportagens sobre o incidente, o que impede a divulgação de imagens. A agência reguladora da mídia no país adotou medidas semelhantes em outras ocasiões.

Entre 2015 e 2017, a Turquia sofreu uma série de ataques a bomba perpetrados pelo grupo terrorista “Estado Islâmico” (EI) ou atribuídos a grupos de etnia curda no país, que atuam na ilegalidade.

Com informações da DW. 

Em atualização…

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