CartaExpressa
TRE multa o governador de São Paulo por uso indevido da máquina pública na eleição
O juíz juiz Afonso Celso da Silva entendeu que Rodrigo Garcia visitou hospitais, escolas e um quartel da PM como atos de campanha eleitoral
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2022/10/Sem-Título-7-1.jpg)
O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo determinou a aplicação de multa à coligação do governador Rodrigo Garcia (PSDB), candidato derrotado à reeleição, por uso indevido da máquina publica durante o período eleitoral.
O valor da multa a ser paga por Garcia é de 21.282 reais. A seu candidato a vice, Geninho Zuliani (União Brasil), cabe o pagamento de 5.320,50 reais. No TRE, houve 4 votos favoráveis e 2 contrários à punição. Cabe recurso ao TSE.
O tribunal paulista acolheu parcialmente uma representação da coligação composta por PT e PSOL, que indicava a prática de conduta vedada por Garcia.
Segundo uma decisão do juiz Afonso Celso da Silva, a coligação oposicionista demonstrou o uso da máquina pública pelo tucano em benefício de sua candidatura. Ele teria visitado prédios estaduais, como hospital, ambulatório, escola e quartel da Polícia Militar, e utilizado as agendas como atos de campanha eleitoral.
A representação pedia ainda a cassação dos registros de candidatura, o que foi negado pelo tribunal. A campanha de Garcia informou que recorrerá da decisão ao TSE.
Relacionadas
CartaExpressa
Motoristas de ônibus de SP anunciam greve a partir de quarta-feira
Por CartaCapitalCartaExpressa
Prefeito de SP promete vetar PL que dificulta doação de alimentos
Por Carta CapitalCartaExpressa
Cristiano Zanin é eleito ministro substituto no TSE
Por Caio CésarCartaExpressa
Governo deve fracionar reforma administrativa, diz Esther Dweck
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.