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Estado de papa emérito Bento XVI é grave, mas estável, diz agência italiana

O papa emérito Bento XVI, para quem seu sucessor Francisco pediu orações na quarta-feira (28), encontra-se em estado grave, mas estável, de acordo com fontes do Vaticano citadas pela imprensa italiana nesta quinta-feira (29). “O estado de saúde não mudou desde ontem, quarta-feira”, afirmaram as […]

Foto: Reprodução/Vatican Media
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O papa emérito Bento XVI, para quem seu sucessor Francisco pediu orações na quarta-feira (28), encontra-se em estado grave, mas estável, de acordo com fontes do Vaticano citadas pela imprensa italiana nesta quinta-feira (29).

“O estado de saúde não mudou desde ontem, quarta-feira”, afirmaram as fontes, que estão em contato com o mosteiro Mater Ecclesiae, a residência do papa emérito nos jardins do Vaticano.

Joseph Ratzinger, de 95 anos, passou a noite sob supervisão constante dos médicos e a vigilância prosseguirá, afirmaram fontes do Vaticano.

Procurada pela AFP, a Sala de Imprensa do Vaticano se negou a confirmar ou desmentir a informação.

O papa Francisco anunciou na quarta-feira que o antecessor estava “muito doente” e pediu orações pelo papa emérito, cuja renúncia em 2013, por motivos de saúde, surpreendeu o mundo.

“A saúde dele piorou há três dias. As funções vitais falham, inclusive o coração”, disse uma fonte do Vaticano à AFP na quarta-feira, antes de explicar que não está prevista uma hospitalização, já que a residência de Bento XVI dispõe dos equipamentos médicos necessários.

Francisco visitou Bento XVI, cada vez mais frágil e em cadeira de rodas, ontem.

As fotos de uma visita anterior, em 1º de dezembro, mostram o papa emérito debilitado.

No último vídeo de Bento XVI, divulgado pelo Vaticano em agosto, ele apareceu magro, com aparelho auditivo e sem condições de falar.

O pontificado de oito anos de Bento XVI (2005-2013) foi marcado por várias crises, incluindo as revelações sobre abusos sexuais de religiosos contra menores de idade em vários países.

Sua renúncia, anunciada em 11 de fevereiro de 2013, foi uma decisão pessoal motivada pela saúde debilitada e não à pressão dos escândalos, afirmou o ex-pontífice em um livro de memórias publicado em 2016.

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