CartaExpressa
Assembleia da Fiesp aprova a destituição de Josué Gomes da presidência
Gomes chegou a ser convidado por Lula para assumir o Ministério da Indústria e do Comércio, mas declinou
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2022/12/5-2.jpg)
Uma assembleia extraordinária nesta segunda-feira 16 confirmou haver maioria na oposição ao presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Josué Gomes da Silva. Houve 47 votos para retirá-lo do cargo, duas abstenções e um voto a favor da manutenção do mandato.
Pouco antes, os sindicatos reprovaram, por 62 a 24, os argumentos oferecidos por Gomes sobre os questionamentos levantados. Ao final desta votação, o presidente deixou o encontro, segundo informação do jornal Folha de S.Paulo. Assim, a análise sobre a destituição não tinha a presença do dirigente.
Há, agora, a chance de uma judicialização da assembleia extraordinária. A oposição a Josué Gomes é incentivada por seu antecessor, o bolsonarista Paulo Skaf.
Mais cedo nesta segunda, Gomes levou ao encontro dos sindicatos o vice-presidente da República e ministro da Indústria e do Comércio, Geraldo Alckmin. Na agenda, o pessebista afirmou que o presidente Lula (PT) não cogita revogar as reformas trabalhista e previdenciária aprovadas nos últimos anos. Ele também defendeu a aprovação de uma reforma tributária.
Josué Gomes chegou a ser convidado por Lula para assumir o MDIC, mas declinou.
Relacionadas
CartaExpressa
Lula decide recriar a comissão que investiga mortes e desaparecimentos da ditadura
Por CartaCapitalCartaExpressa
‘Comunicação bem feita melhora tudo’, diz Haddad após o dólar fechar em queda
Por CartaCapitalCartaExpressa
RS não pode emitir dívida, mas o governo federal sim, diz Leite ao pedir ‘um esforço a mais’
Por CartaCapitalCartaExpressa
O novo recado de Lula aos ‘negacionistas’ da economia no lançamento do Plano Safra
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.