CartaExpressa

Dino anuncia a criação do Observatório Nacional da Violência contra Jornalistas

O órgão terá o objetivo de monitorar episódios de agressão contra profissionais da imprensa e dialogar com o Poder Judiciário

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), anunciou nesta terça-feira 17 a criação do Observatório Nacional da Violência contra Jornalistas. A informação foi publicada em seu perfil no Twitter.

O órgão terá o objetivo de monitorar episódios de agressão contra profissionais da imprensa e dialogar com o Poder Judiciário e com instituições de segurança pública, segundo o ministro.

A criação do Observatório vem na esteira do crescimento das agressões contra jornalistas. Durante os atos golpistas em Brasília, em 8 de janeiro, diversos profissionais foram atacados por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A Associação Brasileira de Imprensa chegou a pedir que a Procuradoria-Geral da República abrisse uma investigação sobre os responsáveis pelas agressões. Os ataques, de acordo com a ABI, “não só violaram o Estado Democrático de Direito, mas também outras garantias constitucionais, como a liberdade de imprensa”.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar