CartaExpressa

Lula volta a se referir a Bolsonaro como ‘psicopata’ e condena violência no País: ‘Algoritmo do mal’

O presidente repudiou episódios como a chacina em Sinop, no Mato Grosso, após uma partida de sinuca

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Foto: Mauro Pimentel/AFP
Apoie Siga-nos no

O presidente Lula (PT) voltou a se referir a Jair Bolsonaro (PL) como “psicopata”, durante evento nesta terça-feira 28 no Palácio do Planalto. O petista também repudiou episódios recentes de violência e a disseminação de fake news.

Segundo Lula, os atos terroristas de 8 de janeiro foram executados por “meia dúzia de bárbaros, vândalos e psicopatas — quem sabe orientados pelo psicopata maior — que acharam que poderiam, depois de perder as eleições, ocupar o Palácio e dar um golpe de Estado”.

O presidente mencionou outros dois casos de violência: a chacina em Sinop (MT), em que dois homens mataram sete pessoas após uma partida de sinuca, e o episódio em que um homem atirou um carrinho de compras contra uma mulher em Santo Antônio do Descoberto, no entorno do Distrito Federal.

“Tem uma parte da sociedade que está ficando desumana. Não é nem ser humano, é quase que o algoritmo do mal”, definiu Lula. “Nós, brasileiros e brasileiras que acreditamos em Deus, no amor, na fraternidade e na relação entre os seres humanos, não podemos aceitar esse comportamento.”

Segundo ele, é necessário compreender que “a questão da polícia” nem sempre resolverá, sozinha, a violência nas periferias, “porque muitas vezes a polícia é a causa da violência”.

“A violência muitas vezes é a falta do Estado na periferia. O Estado não está lá com saúde, educação, cultura, lazer, asfalto, tratamento de esgoto”, prosseguiu. “Às vezes, a figura do Estado não existe. E quando ela não existe, o povo da periferia paga o preço com a sua própria vida por irresponsabilidade do Estado.”

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar