CartaExpressa

Bolsonarista Bismark Fugazza, do canal ‘Hipócritas’, é preso no Paraguai

O canal confirmou a prisão e informou que o youtuber ‘está sendo levado de Assunção até a fronteira com o Brasil’

Bismark Fugazza, do canal Hipócritas. Foto: Reprodução
Apoie Siga-nos no

O influenciador bolsonarista Bismark Fugazza foi preso na tarde desta sexta-feira 17 em Assunção, no Paraguai. A ordem de prisão contra o integrante do canal Hipócritas partiu do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, em dezembro.

O perfil do canal no Facebook confirmou a prisão e informou que Fugazza “está sendo levado de Assunção até a fronteira com o Brasil para ser entregue da polícia paraguaia à Polícia Federal brasileira”.

A determinação de Moraes, mantida em sigilo, seria motivada por manifestações a favor de atos golpistas de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) contra a vitória de Lula (PT) na eleição presidencial de 2022.

O blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio – também alvo de uma ordem de prisão expedida por Moraes – disse ao site Metrópoles que policiais paraguaios e agentes da PF brasileira teriam cercado o prédio onde ele estava com Fugazza, entrado no apartamento, dado voz de prisão e levado o youtuber.

Por envolver um caso em sigilo, o STF não se manifesta sobre a prisão.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar