Cultura
Luiz Schiavon, tecladista e fundador da banda RPM, morre aos 64 anos
Grupo fundado pelo tecladista ao lado de Paulo Ricardo foi um dos grandes nomes do rock nacional
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2023/06/Luiz-Schiavon.jpg)
O artista Luiz Schiavon, tecladista e fundador da banda RPM, morreu nesta quinta-feira 15 aos 64 anos, em São Paulo. A informação foi confirmada pela família do músico.
Schiavon estava internado em um hospital em Osasco, na Grande São Paulo, após complicações de uma cirurgia. De acordo com a nota publicada pelos familiares, ele lutava contra uma doença autoimune.
“É com pesar que a família comunica o falecimento de Luiz Schiavon. Ele vinha lutando bravamente contra uma doença autoimune há 4 anos mas, infelizmente, ele teve complicações na última cirurgia de tratamento e não resistiu“, diz o comunicado compartilhado também nas redes sociais da banda.
O artista nasceu em São Paulo e atuou também como maestro e compositor. Seu trabalho mais famoso é, de fato, a banda RPM, fundada por ele ao lado de Paulo Ricardo, quando tinha apenas 16 anos. O grupo foi um dos grandes do rock brasileiro, em especial, na segunda metade da década de 1980.
Ele também foi o líder da banda do programa Domingão do Faustão, na TV Globo, por 6 anos, no início dos anos 2000.
“Luiz era, na sua figura pública, maestro, compositor, fundador e tecladista do RPM, mas acima de tudo isso, um bom filho, sobrinho, marido, pai e amigo”, diz a família na nota de despedida.
O velório e o sepultamento do músico serão em cerimônias reservadas. “A família pede, encarecidamente, que os fãs e a imprensa compreendam e respeitem essa decisão”.
Nas redes, a banda fundada por Schiavon pediu que a despedida do artista seja feita ouvindo suas músicas. “Despeçam-se, ouvindo seus acordes, fazendo homenagens nas redes sociais, revistas e jornais, ou simplesmente lembrando dele com carinho, o mesmo carinho que ele sempre teve com todos aqueles que conviveram com ele”.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.
Leia também
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2023/05/rita_6--300x179.jpg)
Rita Lee e os novos jeitos de morrer
Por Rodrigo Ghedin![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2023/05/Sem-Título-1-2-300x173.jpg)
Morre Tina Turner, a rainha do rock, aos 83 anos
Por CartaCapital![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2023/05/000_33FJ6DR-300x169.jpg)
Andy Rourke, baixista do The Smiths, morre aos 59 anos
Por AFP![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2022/09/1-Fabio-Cascadura-Selfie-2-1-300x180.jpg)