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Rússia debilitada não interessa a ninguém, diz Celso Amorim após rebelião de mercenários

O assessor de Lula afirmou ter ‘todo o interesse em que volte a normalidade’

Presença do grupo Wagner em Rostov, em 24 de junho. Foto: Stringer/AFP
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O Brasil espera uma volta à normalidade após a tentativa de levante do grupo paramilitar russo Wagner, porque “não interesse a ninguém uma Rússia debilitada ou enfraquecida”, afirmou nesta segunda-feira 26 o assessor especial para assuntos internacionais da Presidência, Celso Amorim.

O ex-chanceler concedeu as declarações após os mercenários aplicarem um golpe na imagem do presidente Vladimir Putin em plena contraofensiva na Ucrânia.

“Nós temos todo o interesse em que volte a normalidade. Não interessa a ninguém uma Rússia debilitada, enfraquecida”, afirmou Amorim durante uma visita do presidente argentino, Alberto Fernández, a Brasília.

Tropas lideradas pelo chefe do grupo paramilitar, Yevgeny Prigozhin, assumiram o quartel-general do Exército na cidade de Rostov e empreenderam uma marcha em direção a Moscou antes de recuarem. Elas ficaram a menos de 400 quilômetros da capital russa.

(Com informações da AFP)

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