Justiça

8 de Janeiro: Kassio e Mendonça votam mais uma vez para livrar denunciados, mas são vencidos

Na relação está Antônio Claudio Alves Ferreira, acusado de destruir o relógio de Dom João VI, trazido ao Brasil em 1808

Kassio Nunes Marques e André Mendonça. Fotos: Nelson Jr. e Carlos Moura/STF
Apoie Siga-nos no

Os ministros Kassio Nunes Marques e André Mendonça, indicados ao Supremo Tribunal Federal por Jair Bolsonaro, voltaram a se manifestar nesta segunda-feira 26 pela rejeição de um novo bloco de denúncias contra acusados de envolvimento nos atos golpistas de 8 de Janeiro.

Apesar dos votos de Kassio Nunes e Mendonça, a maioria do STF decidiu tornar mais 45 bolsonaristas réus:

  • Alexandre de Moraes (relator)
  • Rosa Weber
  • Gilmar Mendes
  • Edson Fachin
  • Cármen Lúcia
  • Luiz Fux
  • Luís Roberto Barroso
  • Dias Toffoli

Este é o oitavo bloco de denunciados pela Procuradoria-Geral da República. Na relação está Antônio Claudio Alves Ferreira, acusado de destruir o relógio de Dom João VI, trazido ao Brasil em 1808. O item estava no Palácio do Planalto e foi lançado ao chão.

Também estão na lista Marcelo Fernandes Lima, acusado de furtar uma réplica da Constituição, e Wiliam da Silva, acusado de furtar a toga de um dos ministros.

Desde o início das investigações, o STF abriu ações penais contra 1.290 acusados. No total, a PGR apresentou 1.390 denúncias. Cerca de 250 pessoas continuam presas sob a suspeita de atuarem como autoras e instigadoras dos ataques.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo