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Defesa de fazendeiro minimiza ameaça a Lula e diz que ele fez apenas um ‘comentário’
Arilson Strapasson foi preso após dizer que ‘daria um tiro’ no presidente durante agenda na Cúpula da Amazônia
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A defesa do fazendeiro Arilson Strapasson, preso após afirmar que daria um tiro no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante visita à cidade de Santarém (PA), disse que apenas “fez um comentário” e que não houve “tom de ameaça”.
“Não há materialidade no crime. Ele estava em Alter do Chão em uma distribuidora de bebidas. Estavam conversando sobre a vinda do presidente e ele fez um comentário, mas não em tom de ameaça”, afirmou o advogado Fabio Dutra à Folha, neste domingo 6.
O fazendeiro foi alvo de operação pela Polícia Federal, foi preso e um dia depois conseguiu a liberdade provisória diante a proibição de estar em Alter do Chão durante dez dias. O presidente estará na cidade neste período para a Cúpula da Amazônia.
De acordo com comunicado do Palácio do Planalto, o suspeito comprava bebidas em uma loja quando teria dito que “daria um tiro na barriga do presidente”. Ele também teria perguntado às pessoas que estavam no estabelecimento onde Lula se hospedaria.
Na operação, não foram encontradas armas de fogo nos dois imóveis do acusado. Por conta disso, a defesa do investigado alegou que “não havia motivo para manter a prisão” porque “não houve comprovação” de que Arilson tenha ameaçado o presidente.
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