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Cataclismo literal e figurativo

O autor santista Manoel Herzog atualiza o mito do dilúvio em uma ficção na qual o Brasil deixa de existir

Um dos temas caros ao autor é a própria língua brasileira – Imagem: Pablo Saborido
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Em tempos bíblicos, em face da amea­ça de extermínio provocado por dilúvios, dava-se ao reino animal a possibilidade de uma salvação planejada – em geral, oferecida por divindades a seu representante predileto, o ser humano. Mandavam-no construir uma embarcação para salvar vidas específicas.

Nos tempos de agora, conforme narrado pele autor santista Manoel Herzog em A Língua Submersa, os humanos não receberam a mesma oportunidade, e salvou-se quem pôde. A história se passa num futuro próximo, no qual a inundação da Terra foi acelerada por uma ação bélica da China, que bombardeou as calotas polares.

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