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Penitenciária vê quadro ‘extremamente frágil’ e diz que não pode cuidar de Jefferson
Em julho, o STF determinou que uma junta médica submetesse o bolsonarista a exames para atestar suas condições físicas e mentais
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A Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro informou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, nao dispor dos meios necessários para garantir o tratamento médico adequado ao ex-deputado Roberto Jefferson, internado em um hospital particular na capital.
Segundo a junta médica, a estabilidade do extremista de direita é “extremamente frágil”, com um “quadro depressivo” e uma “incapacidade de se nutrir”.
“Baseado nos diversos exames e no exame físico, a Junta médica oficial concluiu que, apesar da condição do paciente/custodiado ter tido alguma melhora, sua estabilidade é extremamente frágil; seu grau de desnutrição ainda é elevado e necessitará de acompanhamento constante”, diz a conclusão.
Em julho, Moraes determinou que uma junta médica submetesse Jefferson a exames para atestar suas condições físicas e mentais. A decisão acolheu um pedido apresentado pela Procuradoria-Geral da República.
Segundo a PGR, a medida deveria ocorrer antes de o STF decidir se mantém ou revoga a prisão preventiva do bolsonarista. Jefferson está preso desde outubro do ano passado, quando atirou e lançou granadas contra policiais que cumpriam um mandado de prisão.
No início de junho, Moraes autorizou a transferência do ex-parlamentar para um hospital particular no Rio, após receber um laudo sobre seu estado de saúde. O hospital no qual Jefferson está internado já informou ao STF que ele tem condições de receber alta.
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