CartaExpressa

Tarcísio nomeia sócio de empresa fornecedora do governo para Conselho de Educação

O novo responsável pela fiscalização do sistema educacional do Estado, Jair Ribeiro, é sócio da Proz Educação, que oferta cursos técnicos no ensino médio paulista

Foto: Reprodução
Apoie Siga-nos no

O governador, Tarcísio de Freitas (Republicanos), nomeou na última segunda 18, o empresário Jair Ribeiro, como novo membro do Conselho Estadual de Educação de São Paulo. 

Ribeiro é sócio da Proz Educação, empresa que oferece cursos técnicos a estudantes do ensino médio do programa Novotec, da antiga gestão Doria.

Além disso, o empresário é presidente da ONG Parceiros da Educação, que desde 2020 atua em duas diretorias de ensino na região sul da capital, com oferta de materiais didáticos, formação de professores e tablets.

Agora, com a nomeação, ele também será responsável por deliberar sobre escolas de ensino primário, médio e superior de São Paulo.

O Conselho é quem estabelece regras para todas as mais de 5 mil escolas das rede estadual e ainda atuam nas esferas municipais, além das particulares. Isto, desde a educação infantil, ensino fundamental, ensino médio até o profissional, nas unidades presenciais e a distância. 

Além de Ribeiro, Tarcísio deve indicar outros 23 membros. A Secretaria da Educação e o empresário se manifestaram sobre o assunto. Segundo a pasta, a indicação para o conselho está em conformidade com as regras estabelecidas por lei. 

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar