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Trump cometeu fraude ao inflar valor de seus bens, decide juiz

A procuradora-geral de Nova York, Letitia James, protocolou o processo civil contra o ex-presidente e seus dois filhos mais velhos

Foto: Jim Watson/AFP
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O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump cometeu fraude ao inflar o valor de seus imóveis e ativos financeiros, decidiu um juiz de Nova York nesta terça-feira 26.

A decisão do magistrado Arthur Engoron é um revés para o republicano antes do início do julgamento do caso, marcado para a próxima segunda-feira 2.

A procuradora-geral de Nova York, Letitia James, protocolou o processo civil contra Trump e seus dois filhos mais velhos, acusando-os de apresentar números “gravemente inflados” a bancos e seguradoras para obter empréstimos e cobertura de seguro.

James pede uma multa de 250 milhões de dólares (1,2 bilhão de reais) e a proibição, tanto para o ex-presidente quanto para seus filhos Donald Trump Jr. e Eric Trump, de dirigir qualquer empresa.

Engoron considerou que Donald Trump e seus filhos, vice-presidentes executivos da Organização Trump, são responsáveis por “violações contínuas” da lei.

Segundo a decisão, os documentos apresentados pela procuradora-geral mostram claramente as “avaliações fraudulentas” de Trump sobre os ativos do grupo, que atua nos setores imobiliário residencial, hoteleiro e de campos de golfe.

James acusa Trump e seus dois filhos de terem inflado o patrimônio em bilhões de dólares para obter empréstimos bancários vantajosos e reduzir seus impostos de 2011 a 2021.

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